quarta-feira, 28 de abril de 2010

Mexes comigo, demasiado até. És o que nunca pensei ter, és algo que me tornou livre... Penso se será assim durante muito tempo ou se é apenas ao início? Diz-me. Preciso de respostas, mas só o tempo me as dará com o seu sopro... Vem, quero-te perto (...)

domingo, 18 de abril de 2010

"Imagina que te escrevo em voz baixa. Falamos sempre baixo quando queremos que acreditem nas nossas palavras. E tudo o que aqui escrevo é verdade." (Diário da tua ausência) .
Bem ouvir simplesmente barulho da televisão, o queimar da lenha na minha lareira, o simples som do fogão está a fazer com que os meus ouvidos se queixem da falta das vozes humanas , procuro-as, e não as consigo ouvir por mais perto que estejam. Não gosto quando o mau ambiente penetra no meu quotidiano (como já o fez)

Anda tudo tão silencioso ultimamente, não acham? O silêncio que está na minha casa incomoda-me profundamente.
Tenho sentimentos, ideias e até teorias que estão a pedir para sair mas ninguém quer ouvir, eu estou mergulhada neste pequeno silêncio até parece que o corpo adormece e a mente agonia-se. E aí, deixo as lágrimas limparem o meu rosto.
Este silêncio está a fazer-me (re)lembrar que não sinto Deus há tanto tempo. Não o sinto há demasiado tempo e agora que precisava de uns bons gritos é que me lembro de Ti. És capaz de gritar um bocado comigo?
Neste profundo silêncio enquanto estou sentada ao lado da janela do meu quarto sinto a chuva a cair e o vento a expressar-se de uma forma violenta, tão violenta como se quisesse fazer-se ouvir e é isso que eu não estou a fazer, neste momento.
Mas sei que daqui a uns dias volto a ter barulhinhos. Não sei se volto a ser o meu verdadeiro “eu” ,mas isso é uma incerteza que a vida me reserva.
Silêncio, o silêncio é a mais perfeita expressão do desprezo.
Deus, agora conta-me uma história para eu adormecer. Sei que me vais limpar lágrimas e fazer com que eu adormeça...